quinta-feira, 13 de maio de 2010
Obra Prima
Foi ela quem fez,
na tradução do seu amor.
É que ninguém entende o que acontece
dentro de um apaixonado.
Sua maquiagem foi um instrumento intuitivo,
que deitou fora, depois de olhar-se no espelho.
A bolsa cara e a tiara de brilho que adorava,
tomaram parte em seu baú de inutilidades.
Ninguém gostou da obra, era ridícula!
E diziam: “Parece uma baiana boba e maltrapilha”;
Ao que para sua beleza interior, só respondia:
- “É que ele me gosta assim, de cabelos soltos”...
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