quinta-feira, 1 de abril de 2010

Retórica




De que morrem as tartarugas?
Do que vivem os poetas?
Por onde andou a estrada certa?
Por que nascem as verrugas?

Estas não são novas,
mas até na velhice nasce alguma coisa...
Até na lágrima que escorre,
o sal tempera sua dor...

Jovens dias de gente grande,
velhos, nas memórias se levam...
Que coisa estranha leva a vida,
depois às tristes dúvidas se entregam?

Quero é a vida, a dor que não fica,
a ruga que virá,
a bendita estrada certa,
o poema que hoje o tempo escreverá.

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