sexta-feira, 16 de abril de 2010

Saudade de um Anjo




Ele não é triste, apenas introspectivo.
E olha o profundo das coisas, das horas.
E contempla num vácuo seu indizível
doce amor, devagar em demoras...

E olha por instantes incabíveis nos ponteiros,
no espelho da alma seus sonhos angelicais.
Suas leves penas ao sentir os ventos passageiros,
o deixa nuvem e sonho em cordas e tons a mais...

Desloca-se, voa, desaparece.
Em caminhos que não deixam suas pegadas,
sente forte e pulsa, na vastidão, de quase tudo se esquece.
Vendo perto e longe os olhos da amada.

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