quarta-feira, 24 de março de 2010
Colírio
Observações estúpidas...
Entupiu-se o mundo delas.
Eu quero a palavra boa.
Como aquela jabuticaba,
chupada no pé a tardezinha, á toa...
É o que imaginava,
quando veio de outrem mais uma; meu Deus...
- Lázaro, porque você é assim, pára de tremer!
- Esse é meu jeito, meu bem...
O mundo deve ter virado um sonoro latão de lixo.
E eu...?
Devo ter os olhos furados.
Como não havia visto em Lázaro
esse alguém tão bondoso, extraordinário?
Perdoe-me amigo,
entre todas as minhas misérias,
minha mania impaciente e chata de olhar
com olhos tão errados e humanos...
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