quinta-feira, 25 de março de 2010

Nosso amor em 1877




Seria num jardim
onde lhe colhesse uma rosa.
E lhe declarasse amada amorosa
todo o bem que faz pra mim.

Seria eu um galã às antigas,
meio apaixonado desastrado,
que lhe suspirasse por minha vida,
um poeminha do bolso retirado...

Uma linda dama,
você por certo com toda sua graça
de presente me daria um sorriso
que de profundo, eu o levaria para casa,
no travesseiro à noite ver de novo ele comigo...

E nessa mesma noite
antes de lhe deixar em sua casa, minha dama,
retiraria meu chapéu num gesto cavaleiro,
e diria baixinho ao seu ouvido
o que já não seria nenhum segredo:
Pros seus pais não saberem que eu estive ali aquela hora:
- Minha menina, eu amo você!

O que direi sempre, em qualquer época...
Em 1877 seria como hoje é:
- Minha menina, eu amo você!

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