Eis a divisão da poesia:
É uma coisa à noite, é outra de dia.
Não se vê, não se acha, sumiu nas esquinas.
Reapareceu.
Em outras cinzas se converteu.
Essa é sua categoria,
É uma coisa à noite, é outra de dia.
Tira da mira certas conclusões
e cai fundo no poço de suas águas frias.
Confunde o caminho de quem a definiu.
Chegou, correu, até sua sombra sumiu.
Dispersa nas palhas de seus vocábulos
a gente que pensa ser ela um padrão.
Ela é como a noite que chega
trevas escuras, estrelas clarão.
Não é como o dia ou a noite que caiu,
é um bem que afaga e que depois sumiu.
terça-feira, 30 de março de 2010
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu não concordo nem discordo, muito pelo contrário e digo mais
ResponderExcluirGostei desse seu poema e gostaria de postá-lo no meu blog http://poesiaselecionada.blogspot.com/. Grato. Bernardo
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